É chorar quando se tem vontade, sem medo, escondido. É se mostrar verdadeiro, impetuoso, com o charme das emoções. Enebriar-se nas rimas, sonetos, métricas e amores vãos. É no vão de um sentimento, quando ele se retira por alguns segundos, sonhar. E nunca parar.
É se perder em pensamentos em uma folha de papel ou letras d'um teclado. Coitado, o poeta se põe a cantar. Não pela boca, mas pelo mosaico de temperança, pela junção de tudo e nada, pelo singelo fato de se transmutar. Luta, muda, se espelha na vida para traduzir em meandros, com poucas opções do idioma, o tanto que sente no peito de vontade de amar.
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