domingo, 17 de maio de 2009

Concreto

mais um tijolinho. Ou dois. Está quase pronto.

Depois terei orgulho. Serei como a maioria. Sem feição, sem olhar, sem caricatura. Só um amontoado de argamassa e argila, um punhado de cinemto. Tudo malacabado. A mercê do próprio detrimento.

Para que máscara? Só porque vivemos uma peça de teatro e as cortinas insistem em não baixar? E a plateia, casta e atenciosa, troca os aplausos por um singelo olhar de (des)aprovação? Não vejo motivo. Aliás, não vejo nada... Esqueci de construir janelas neste meu novo layout social.

Respiro, sim, aqui dentro. Meu próprio gás carbônico úmido, constrangido. Nem ele cogita em sair da casca. Por que se aventuraria? Tensão de mais para suportar.

Concreto armado
. Arma branca, burra, defensiva. Não ataca. Nem se destaca. Por si só está rígida, cumprindo seu papel de escudo repelente. Camuflada entre as outras. Comuns. Esta é a intenção.

E tu?

Qual o caminho será o certo? Ou, quem sabe, o menos errado...

Seres hospedeiros de tentativas. Iludo-me ao pensar que somos assim?
Sujeitos de ações nem sempre concretas. Com retas, curvas e paradas estratégicas. Pit Stops para recarregar as energias, retocar a feição que os sustos enrrugam. Colar os pedaços. Moldar um mosaico cimentado de taxações.

Dê-me a maneira certa de conviver com as imperfeições. Se a tiver, ok. Saia deste blog, desligue o computador a vai à puta que te pariu. Não preciso da tua leitura. Ninguém quer a tua interpretação. O que se quer é gente comun.

Sim, nós somos um signifcado. Talvez turvo, esquecido. Soterrado pelos afazeres, pelo que não foi feito. Pelo que nunca sairá do papel. Mesmo assim, e com todas as forças e descrenças ventado contra, com todas as miscelâneas de desavenças e contrariedades, seguimos. Longe, cada qual no seu caminho. Alguns se cruzam, outros se separam. Mas nenhum deixa de ser significativo. Eu caminho para um objetivo.

E tu?

Se não for pedir demais...
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Posso ter o meu momento?
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Imaginas só. Estás traquilo, na reunião diária com teus botões, vislumbrando expectativas, rindo das próprias conclusões. Tomando uma coca, talvez. Mascando um doce. Derrepente PAH! A inconveniência se materializa e vem toda rebolativa pro teu lado, com olhos de coruja, sedenta por dúvidas. Mais algumas, para a coleção.
Pronto, já não estou mais sozinho. ESTAVA TÃO BOM!!! Afz.
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Entendeu?
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Então, agora defina. O que é "ela", para ti? Preocupação? Rotina? Ócio? Ópio?
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Todos têm fantasmas. Só resta definir qual o teu.
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Pensa ai depois me diz.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amadurece, filho!

Quer me companhar na fatídica tarefa de "adultecer"?

Bom, eu sigo tentando. Óbviamente sem muita vontade, casto na obtinação. Sigo a máxima defendida pela maioria da massas cinzentas, como alguns pensadores, boêmios de fim de tarde ou damas de companhia: Para atingir o objetivo, basta dar o primeiro passo.

Porém, confidencio que ando sentindo umas fisgadas nas pernas. Tendinite existencial. Será que posso ir de carona?

Se há algo errado em dizer que é indispensável amadurescer o mais rápido possível é o fato de que tudo surge ao seu tempo, desde a intolerância até a autoindulgência. Não vejo lucro nenhum em atropelar as fases. A dança deve fluir conforme a valsa. (Se bem que a vida as vezes está mais para um bom e velho tango à la CARLOS ACUÑA).

"Tirá a pel do pesgo" não é fácil. Mas, mais difícil é divdir a fruta do caroço. Os outros dos rótulos. Os pais das expectativas. O futuro das nossas principais preocupações.

Não sou uma Miss. Tenho algo mais para me preocupar, além da PAZ MUNDIAL. Antes de qualquer coisa, quero a minha. E depois reflito se o resto das pessoas merece.

Ok? Hehe
Até.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Esfinge

Uma ideia genial?
Alguns neurônios em combustão por uma mísera grama de inspiração?

Que nada.

O negócio não tá fácil. Chama a mãe que o pai tá mal.

Aliás, como nunca esteve antes. Parece, meu caro, que as coisas não fluem mais como outrora. Mas, será que um dia elas fluiam, ou simplesmente desaguavam? A diferença faz toda a diferença...

Tinha deixado meu Blog meio de lado, vós bem sabeis, meia dúzia de acompanhantes. Mas agora pretendo retomá-lo. Não é só mais uma febre, como tantas outras. Agora é sério. Vi que tem mais gente, além de mim, que precisa ler (e decifrar) o que escrevo. Antes que seja devorado.

Domesticar a esfinge, definitivamente, não é a melhor das decisões.

Viva a liberdade. Upa-upa-hey!

Abraços!