Eu conheço o medo de ter medo
e meço, na medida mediana
a angústia de esquecer o que não deu.
Lembra, se puder
o pudor que tínhamos outrora
a cena, enquadrada, vislumbrada
sanatória
e
me diz
agora
onde é que vais colocar as mãos?
Não tenha medo. Por ti, eu já tenho.
Transpassa o passo no mundo afora
Te faz pena leve, em vento forte
Me come, me chupa.
Me namora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário