sexta-feira, 10 de setembro de 2010



No altar do sultão tudo é riqueza.
Aneis para os dedos
Armas para os zelos
E um querer mandar sem sutileza.

O cálice, com ópio
O mámore, colóquio
E amor de sultana. Proeza.

Frutas para morder
manifestos para querer
E talvez um trono. E paciência.

Linhaça
Cachaça
Açúcar
Sem fim.

O amor, que é só amor
ali não rima com nada.
O poema, que é som, andor
ali empedra. 


Majestade cansada.

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