Todos eles entrelaçados.
Correntes, com elos soldados à brasa das vaidades.
E na corrente tentativa
de ativá-los, impô-los em sua vivência,
um menino ruiu.
Se pôs ao norte de suas façanhas,
ao sul de suas conquistas.
Pode, então,
contemplar o que de verdade lhe faltava como arte.
E na ruína, o menino riu.
Viu que não lhe faltava a escultura,
a pintura,
a música.
Em pedra-sabão a escultura da vida estava iniciada.
A pintura dos sonhos, preparada na palheta.
A música das palavras,
doce,
ecoando aos quatro cantos.
Tudo leve, a sua disposição.
Como bolha de sabão.
A Ruína se tornou, então, RIMA.
E sem amarras,
livre de qualquer peso que o liquefazesse,
ou aniquilasse,
Ele seguiu.
Sem erros ou negações,
Com zelo e pregações
Alçou voo.
Bolha de sabão.
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