sábado, 9 de janeiro de 2010

Canto à coragem - (Prece do Covarde)


Se ela vai, que bem ligeira
Logo assim passa o perigo
Corriqueira, não serás
A coragem, o desvio.

Vem pra mim, novidadeira
Vem brindar-me com teus laços
Vem fazer tricô, bordado
No meu peito de tecido.

Vem fazer café no pano
Ver cozir linha e comida
Vem depressa, toma guia
Que o café já já esfria

Vem calçar-me uma meia
O sapato, vem lustrar
Que preciso, inda em breve
Tango e salsa desfrutar.

Vê se fica, não se esconde
Me acompanha nesa lida
Me encara, dê pujança
Te incorpora, aqui, querida.

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