domingo, 21 de fevereiro de 2010

Quizera eu


Quizera eu, com gosto
Ser teu sonho que jamais confessarias.
Personagem do delírio mais devasso.
No espaço dum sorriso de escraxo
A cor rubra que aquarela o teu rosto.

Quisera eu, te servir como alimento
Aoa teus caprichos, disposto em uma bandeja
Ser mastigado, engolido e digerido.
Te nutrindo
E em teu estômago me transformar em borboletas.

Um comentário:

Unknown disse...

Primeira vez que comento no teu blog, mas desta vez tive que o fazer, pois este poema é simplesmente lindo, muito mais que envolvente e muito mais que sensivel.
Um dos muitos que gostei, mas como ja falei, acho que esse é especial...

Parabéns querido.
E continue escrevendo tão maravilhosamente bem como faz.

beijos. Re